Descrição
Descrição: Pó cristalino branco a branco creme.
Aplicações em queijos: A primaríssima é usada principalmente em recobrimento de queijos para evitar alterações, tais como trocas organolépticas e consequente produção de micotoxinas derivadas do crescimento de fungos e leveduras.
Métodos de aplicação:
- Imersão: Prepara-se uma solução de pimaricina em um banho com agitação para manter a pimaricina em suspensão. Os queijos são submergidos nesta solução durante alguns segundos. Deve-se ter o cuidado de manter a concentração ativa de pimaricina, pois esta diminui ao ser absorvida pelo queijo. Esta solução permanece estável por 5 dias; se utilizada por tempo mais prolongado, é necessário submetê-la a um processo de pasteurização. Normalmente é suficiente uma concentração superficial na ordem de 10 a 20 ppm.
- Aspersão: Aplica-se a solução de pimaricina mediante uma fina e uniforme aspersão sobre os queijos para que a película que se forme seja a mais homogênea possível.
- Recobrimentos plásticos: Pode-se utilizar incorporando ao recobrimento plástico para queijos em doses que podem variar de 1.000 a 1.500 ppm.
Aplicação em embutidos: Nos embutidos, cumpre a função de antifúngico e não influi nas características organolépticas do produto.
- Métodos de Aplicação: Aplica-se por imersão da tripa antes de embutir ou depois de embutido utilizando uma solução aquosa que contenha uma concentração de 2.000 a 5.000 ppm de pimaricina. O tempo de imersão recomendado é de 1 hora para tripas de fibra albuminosa e de no mínimo 10 horas para tripas naturais. Também pode-se aplicar mediante uma fina aspersão da mesma solução sobre o produto embutido.
Aplicação em vinhos: Utiliza-se para estabilização microbiológica dos vinhos, especialmente dos vinhos doces onde estão presentes açúcares fermentáveis. A pimaricina substitui o ácido sórbico e permite diminuir a dose de anidrido sulfuroso. Pode ser aplicada na conservação de vinhos em tonéis e previamente antes do envase, combatendo fungos e leveduras sem alterar as propriedades organolépticas do vinho tratado. Favorece sua distribuição homogênea no vinho ou mosto a ser tratado, com uma diluição prévia de 1:100 partes de mosto ou vinho para depois incorporá-lo à bebida correspondente em uma dose de 10 ppm. O tratamento é efetivo sobre bebidas com contagens de microorganismos viáveis que podem alcançar 5.000 ufc/ml.
É necessário conservar a bebida tratada de 2 a 4 dias para que 50% da natamicina seja decomposta. Continuando com essa velocidade de decomposição, podemos assegurar que em 2 semanas o produto estará livre de pimaricina e, portanto, o consumidor não ingerirá pimaricina biologicamente ativa. Dado o processo de decomposição descrito anteriormente, é necessário conservar o vinho tratado em condições de armazenagem que evitem posteriores recontaminações.
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